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Paraná sediará a 9ª Conferência Nacional de PCHs, com foco no fortalecimento do setor hidrelétrico

  • Foto do escritor: Milton Wells
    Milton Wells
  • há 14 minutos
  • 3 min de leitura

Alessandra Torres



Depois de três edições consecutivas realizadas em Brasília, a ABRAPCH começou a organizar o próximo evento com novo local definido: a  9° edição da Conferência Nacional de PCHs  será no estado do Paraná, segundo informou  Alessandra Torres, presidente da entidade, em entrevista à Hydro Brasil.

O último encontro da cadeia setorial das pequenas hidrelétricas, segundo Alessandra, superou todas as expectativas, tanto pelos participantes quanto pela qualidade técnica dos painéis. “Tivemos um pouco mais de 700 participantes, na média dos anos anteriores em termos de participação, além dos debates e o elevado grau de networking de diferentes áreas e setores”.

Destaques

Embora a presença de parlamentares seja uma constante nos eventos da ABRAPCH, o convite especial ao ministro, em razão do leilão exclusivo para PCHs, demonstrou, segundo ela, o reconhecimento do governo federal sobre a relevância da fonte hídrica de pequeno porte para o Sistema Elétrico Brasileiro (SEB).

“Sua presença mostrou que a pasta do MME vê a fonte hídrica de pequeno porte como importante e necessária ao momento atual", afirmou.

Alessandra Torres enfatizou a necessidade de reinserir a fonte no sistema, que nos últimos anos ficou à margem com a ascensão de novas fontes renováveis intermitentes. "Hoje o que vemos é que, não são os empreendedores de PCHs e CGHs que querem deixar as usinas de pé. É o SEB que precisa dos atributos que a hidrelétrica entrega", explicou.


Embora não tenham ocorrido decisões formais durante o evento, a presidente apontou a identificação de necessidades e direcionamentos para a atuação da diretoria junto à Aneel, MME e Congresso Nacional, especialmente em relação ao escoamento da energia das PCHs e CGHs em um contexto de baixa demanda no leilão e limitações nos pontos de conexão.

Fortalecimento


Para dar continuidade ao fortalecimento do setor, a ABRAPCH pretende seguir buscando alternativas para o desenvolvimento do segmento, especialmente em um momento de transição para um mercado mais livre, indicou a dirigente. "A entidade tem defendido mudanças no modelo atual para que a expansão da geração considere as características de cada fonte de energia. "A cada ano que passa, as hidrelétricas diminuem sua participação na matriz e isso é muito ruim para o país, que continuará a depender cada vez mais de energia fóssil na base para garantir suprimento e confiabilidade", alertou Alessandra.


Charles, Lenzi, presidente da Abragel , destacou que o evento  tem se tornado um marco importante para o setor, contando com a presença ilustre de diversas autoridades e parlamentares. Nessa linha, proporcionou a discussão de diversos temas importantes através de debates e apresentações, sempre com a participação de um público bastante expressivo.

Lenzi conclui afirmando que para a Abragel foi “uma honra  participar do evento que demonstra  não só o enorme interesse pelas  hidrelétricas de pequeno porte, mas também a pujança e a resiliência desse segmento, que é fundamental para a transição energética brasileira”.


Pablo Cupani Carena presidente da Apesc, declarou que o evento  organizado pela ABRAPCH é referência para o setor e foi novamente um grande sucesso .  “É onde temos a possibilidade de alinhar a visão de todos os participantes da cadeia produtiva ligada à geração de energia hídrica, desde projetistas, fabricantes de equipamentos, consultores e comercializadores, com importantes lideranças do país e que definem as políticas nacionais para nosso setor”.


“A Alessandra e toda a sua equipe da ABRAPCH está de parabéns pelo grande evento deste ano”, completou.


 “Cada vez mais precisamos discutir e debater sobre as características e dificuldades de nosso setor e o evento da Abrapch é o mais importante da fonte hídrica”, assinalou Paulo Sérgio da Silva, presidente da Agpch.


Augusto Machado, presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Energia Elétrica de Minas Gerais, destacou a presença de empresários e de investidores no evento, o que mostrou  interesse em investir na fonte hídrica. “Isso ficou demonstrado com mais de 3.000 MW cadastrados para o Leilão A-5, embora mais da metade seja inviabilizada por falta de capacidade do Sistema Interligado Nacional.”    

 

 

 
 
 

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