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Ritmo Energia aposta em PCHs e participa do leilão A-5 com projeto Água Tremida

  • Foto do escritor: Milton Wells
    Milton Wells
  • 17 de jun.
  • 2 min de leitura

Alex Bueno da Cruz




Em um cenário de desafios e oportunidades no setor elétrico brasileiro, a Ritmo Energia, de Curitiba (PR), se prepara para o Leilão A-5, que pode vir a ser um marco para a geração hidrelétrica, especialmente para as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). Alex Bueno da Cruz, gerente de engenharia e construção da Ritmo Energia,confirmou sua participação no Leilão A-5 com o projeto da PCH Água Tremida. Segundo Bueno, a principal motivação para a Ritmo participar desse leilão é a busca pela viabilidade econômica do projeto hidrelétrico. "Um contrato de longo prazo, com segurança regulatória e previsibilidade de receita, torna os leilões promovidos pelo governo o instrumento mais eficaz para estruturar projetos de geração hidráulica, reduzindo riscos e atraindo financiamento", afirma ele.


Segundo Bueno, o desenvolvimento de novas PCHs no Brasil é uma batalha, especialmente diante do cenário de juros elevados, instabilidade econômica e complexidades regulatórias. No entanto, a Ritmo Energia enxerga nos Leilões de Energia Nova "uma forma de mitigar esses riscos por meio da participação nesses certames que oferecem contratos de longo prazo, maior previsibilidade de receita e segurança jurídica", explicou o gerente. Esses fatores tornam o ambiente mais favorável ao investimento, possibilitando retornos mais estáveis e viáveis no longo prazo, acrescenta.


Para o executivo, as dificuldades para o desenvolvimento de projetos de PCHs são variadas, começando pelo licenciamento ambiental, que se tornou "cada vez mais complexo e demorado", devido ao aumento das exigências técnicas e condicionantes. Outras questões incluem garantir um preço de venda da energia que seja compatível com os custos do projeto, a obtenção de financiamentos em um ambiente de juros elevados e a execução das obras dentro dos prazos e orçamentos previstos.


Apesar do cenário de juros elevados, a Ritmo Energia mantém o otimismo em relação à rentabilidade dos projetos hidrelétricos. "A Ritmo acredita que os projetos hidrelétricos continuam sendo estratégicos e rentáveis", ressaltou Bueno da Cruz. A empresa vê o investimento em geração própria como essencial para garantir estabilidade, previsibilidade de custos e geração de valor a longo prazo, apostando na normalização dos juros e na valorização de fontes renováveis para um retorno atrativo ao longo dos anos.

Expansão


Para a Ritmo, a participação nos Leilões de Energia Nova é a principal estratégia de expansão. Contudo, a empresa também avalia outras oportunidades, como contratos no mercado livre de energia (ACL), parcerias estratégicas e mecanismos de geração distribuída, caso apresentem viabilidade econômica. Atualmente, o portfólio da Ritmo Energia possui uma capacidade instalada de 50,66 MW.


A Ritmo Energia está confiante no papel contínuo da geração hidrelétrica na matriz elétrica brasileira. "Acreditamos que a geração hidrelétrica continuará desempenhando um papel essencial na matriz elétrica brasileira, especialmente pelas suas características de flexibilidade operacional, baixa emissão de carbono e capacidade de armazenamento de energia por meio de reservatórios", diz Bueno. Ele enfatiza que, mesmo com o avanço de fontes como solar e eólica, as hidrelétricas, especialmente as PCHs, seguem relevantes para a segurança e estabilidade do sistema elétrico nacional.


A expectativa de demanda para este leilão da Rirmo é entre 400 M e 450 MW.

 

 


 
 
 

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