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Luis Nuno Machado Cardoso é o novo CEO da Eletrisa que prevê dobrar o faturamento até 2025


Luis Nuno Machado Cardoso



Luis Nuno Machado Cardoso, 47 anos, nascido em Portugal, formado em administração de empresas com mestrado em finanças, assumiu em 18 de fevereiro passado, em assembleia de acionistas, o cargo de CEO do grupo Eletrisa, de Blumenau (SC). Até então, a empresa era comandada por Olinto Silveira, um dos sócios fundadores que aos 70 anos passa a fazer parte de seu Conselho de Administração. Há 13 anos no Brasil, Nuno passou por várias empresas do setor elétrico. Foi presidente da empresa holding Três Leões Energia detentora de duas CGH na região de Joaçaba (SC), com potência de 2,7MW e 3,5MW. Em outubro de 2020 acumulou com a Três Leões a diretoria da INCA3, holding controladora das empresas Kaeng , Frotta e Pedreira Triângulo, quando assumiu a coordenação geral de grandes contratos do grupo, como as obras civis de duas PCHs no Rio Grande do Sul. Ainda atuou na Lusinvest na identificação de investimentos na área de energia. Nuno, que foi selecionado pelo Conselho da Eletrisa para assumir o cargo de CEO, ficou conhecido por meio de um contrato, no qual ele era o cliente que representava o contratante de serviço de manutenção de uma PCH.

Voith Ele chega à Eletrisa no exato momento em que a empresa, fundada em 2007, consolida sua expansão que se iniciou em janeiro do ano passado com a compra da Opersul, de Ibirama (SC), dona de um extenso portfólio de O&M em usinas hidrelétricas. O negócio marcou a entrada da Eletrisa em um segmento que hoje representa 56,98% da matriz elétrica brasileira. Mais recentemente revigorou sua estratégia a partir de um acordo com a Voith Hydro Para a América Latina, fornecedora global de soluções completas para usinas hidrelétricas, no qual a empresa de Blumenau passa a oferecer aos clientes da multinacional alemã operação remota através do centro de operações de geração (COG), para gerenciamento e controle à distância por meio de uma plataforma digital.

Eletrify




Nuno Cardoso, Olinto Silveira e Marcelo Rodrigues


Resultado de um processo orgânico de crescimento, a Eletrisa incorporou uma nova subsidiária denominada Eletrify formada em suas próprias dependências e que hoje se encontra instalada no Centro de Inovação de Blumenau. Trata-se de uma plataforma que atua por meio de algoritmo na redução de paradas de manutenção de usinas e no rendimento de MWh, incluindo operação automática de CGHs sem operador, além proporcionar a ampliação da vida útil dos equipamentos . Como efeito de investimentos, entre esses da Eletrify que passou a ser comandada pelo executivo Marcelo Rodrigues, com mais de 20 anos de experiência atuando em consultorias de gestão e estratégia para grandes grupos nacionais e internacionais, a Eletrisa fechou o ano passado com “pequeno lucro”, segundo Silveira que espera resultado “auspicioso “para o atual exercício. Já incorporado à administração, o novo CEO não faz por menos: “Nossa meta é dobrar o faturamento em 2025”, destacou Nuno sem revelar valores., durante a sexta Conferência da ABRAPCH, em Brasília.

UHEs Entre outros alvos para este ano, Silveira cita a implantação da primeira UHE da Eletrisa, a manutenção de outra UHE (não detalhadas) , o início de operação, em Seara (SC), de usina fotovoltaica de 1 MW, no segmento de GD, e acréscimo de geração de PCHs, em sociedade com investidores e em manutenção, de mais 57 MW aos atuais 110 MW, correspondente a 25 usinas em operação remota e outras 27 em O&M. Sempre ligada na alta performance em gestão de usinas, a Eletrisa é determinada na busca da redução dos índices de indisponibilidade de PCHs e CGHs. “Admitimos um índice de indisponibilidade de usina em até 3% ao ano, mas operamos com unidades com 100% de disponibilidade há mais de dois anos e meio, porque nós fazemos manutenções preditivas e preventivas, enquanto vemos no mercado muitas manutenções corretivas”, ressalta o empresário.

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