Com uma série de serviços nos estados da região Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a Sultec Engenharia e Geotecnia, de Itapema (SC) encerrou o exercício do ano passado nos mesmos níveis de demanda do ano anterior. A segurança de barragens foi o item que apresentou maior procura seguida de recuperação estrutural e impermeabilizações.
“Entre os fornecedores de produtos químicos para a construção, a Sultec foi a empresa que apresentou o maior volume de compras, o que, por si só, é um indicador de nosso desempenho no ano passado”, diz Jorge Ribeiro, CEO da empresa.
Ainda em dezembro, a Sultec iniciou contratos em usinas no RS, SC, PR, MG, SP e GO, atingindo a sua plena capacidade de atendimento.
Além de inaugurar a sua nova sede administrativa em Itapema (SC), na qual a mesa de reuniões simula uma barragem, em 2023, a Sultec protagonizou o 1° Summit de Segurança de Barragens, realizado nos dias 14 e 15 de setembro, em Florianópolis.
“O evento mostrou que começa a se desenhar um novo futuro na gestão de barragens de hidrelétricas no Brasil”, diz Ribeiro. “Além de intensificar a capacitação de pessoal, os gestores de usinas estão em fase de desenvolvimentos de tecnologias inovadoras, investindo igualmente em Pesquisa & Desenvolvimento ”.
No caso da Sultec, segundo ele, foi um ano de intenso de treinamento e capacitação de nossas equipes, com capacitação constante em trabalhos em altura, resgate e primeiros socorros, dentre outros.
Sobre os cenários para este ano, Ribeiro considera que a procura por serviços de segurança de barragens deve manter-se nos mesmos níveis do ano passado, dada à “consciência” do setor no país. “A segurança de barragens no Brasil pode ser dividida em dois tempos: antes e depois do rompimento das barragens de Mariana e Brumadinho”, afirma. “Desde então, toda estrutura de contenção hidráulica é monitorada de acordo com a legislação vigente, de tal forma que as anomalias são identificadas de forma rápida”.
Planejados para julho e dezembro deste ano, os leilões de reserva de capacidade de energia, segundo Ribeiro, também devem movimentar as UHES . “Muitos grupos aguardam apenas a definição do governo para investir nessas usinas, até mesmo em projetos de expansão”, afirma.
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